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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

No embalo de mais um fim de mundo



Este bem que poderia  ser o último dia de um mundo onde ainda existem guerras, fome, miséria em todas as suas formas, tirania, desamor, intolerância.... Incompetência de uma humanidade em construir uma civilização digna de habitar esse lindo e maravilhoso Planeta Terra.
Se é para desejar, vamos lá:  que o último dia deste  mundo não signifique o último dia de nossas vidas, mas o Primeiro dia de outro mundo. Mais justo, ético, digno, amoroso e inteligente.

Como em um passe de mágica, Plinnnnn!!! Nossos problemas acabariam e sem a participação das organizações Tabajara.

Só que para as transformações acontecerem precisamos mais que querer, precisamos fazer e mudar muito do que está ai. A começar por nossas atitudes. É muito trabalho! Então, é mais fácil deixar tudo por conta dos Maias, já que eles não estão por aqui para reclamar as alterações de seu legado. 

Sim, essa civilização nos deixou muito, mas com certeza não foi o fim do mundo a sua herança. A verdade dos Maias está cifrada em signos que muitos interpretam de acordo com seus desejos mais profundos. Para contatar essa verdade, precisaríamos estar insentos e nos aproximarmos mais de uma união pouco utilizada: Coração e mente.

Porém, já que uma mudança coletiva, independe  de nossa vontade, podemos aproveitar esse embalo de finalização que permeia o astral coletivo para mudar algo em nosso mundo indidivual, algum sentimento ou atitude que está atrapalhando nosso caminho.

Esse é um exercício muito bom e quem sabe conseguimos sair com um saldo positivo de toda essa história. Tenho certeza que ao menos um tantinho do mundo ficará melhor e em consequência o de todos que estão ao nosso redor.

AH! Eu já sei o que pretendo eliminar amanhã.


Deixo aqui um clip que fiz para a música "As forças da Natureza"
Se algo assim acontecer, até vale um fim de Mundo.rsr



quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Vazio

Lendo um certo Bocó, encontrei um poema de Marcelo Ariel, que termina com abismo. Ele me fez lembrar o abismo de um poema de Álvaro de Campos, que um dia me lembrou este poeminha que fiz em um dia dos anos 90, perfeito para hoje.

É. Tudo é poesia.

Uma ponte se parte
e o que unia a razão,
voa no vazio.

O que é real?

Só o pulsar que alterna
o peso e a leveza desse nada.

Tudo se espalha
com os pedaços da ponte,
flutuando no espaço desse abismo.

Não vejo chão,
Nem extremos
Só pedacinhos brilhantes ...
sem sentido...
E sou absorvida por eles!