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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

La Belle Verte um belo filme para esses tempos


“La Belle Verte" é uma produção francesa,  de 1996, que teve Caroline Serreau como protagonista e diretora.... Uma bela fotografia, principalmente humana, uma bela música e uma mensagem muito atual, tudo isso feito com pouco investimento. Quase um pequeno conto, diria... Mas, que faz criticas muito interessantes sobre a nossa sociedade. Muita coisa que discuto em meu blog encontrei nele e por isso o inseri.

Aqui no Brasil o título como sempre foi horrível: “Turista espacial”. Aff. Acho que foi por isso que nunca o vi..rs

A história é simples, mostra uma civilização em um outro planeta, muito mais adiantado que a Terra..rs Se considerarmos adiantamento diferente dessa visão tecnológica de nossa civilização, onde progresso está relacionado com máquinas e intervenção em nosso meio ambiente. Ali, o homem se relaciona com a natureza em harmonia total, porém, parece que passou por várias outras etapas parecidas com a nossa, com a diferença que aprenderam rápido e conseguiram consertar os erros a tempo...rs É uma ficção que muito bem poderia virar realidade por aqui!

A mensagem que me passou é que o simples é belo e o homem consegue desenvolver em si o que precisa para sobreviver.

Ele começa em uma assembleia planetária anual, onde são tomadas várias decisões, entre elas as viagens para outros planetas. Há 200 anos ninguém quer vir para Terra e é muito engraçado como se comportam quando surge a pergunta: “Alguém quer Terra?”... O silêncio se faz e quase nem se mexem. Por um certo motivo um personagem resolve vir para cá e essa aventura cercada por uma crítica com tom satírico é o desenvolvimento do enredo.

Não vou comentar muito porque perde a graça. Talvez nos comentários a gente possa dizer mais algumas coisas..rs

Só lembrando que recebi a indicação do filme por e-mail do site de Anjos da Luz. Grata, fadinha.

 LA BELLE VERTE
 










domingo, 9 de outubro de 2011

Afinal, tudo que é sólido está mesmo a se desmanchar


 
Tenho dito algumas vezes que se existe perigo de colapso no momento não é da estrutura física da Terra, essa independe de nossa vontade está seguindo o seu ciclo. Por isso, natural. O perigo está nas estruturas frágeis de nossa civilização, a começar pelo sistema econômico, onde se percebe os verdadeiros abalos que podem nos impulsionar a mudanças radicais, quem sabe uma dessas mudanças seja a nossa maneira de relacionamento com nosso meio natural.

Vejam, que construímos um mundo a parte de um outro mundo que existe independente de nós humanos, porém, é o que nos sustenta. Não soubemos nos relacionar em harmonia e integrados com esse mundo verdadeiro de bases sólidas e engrenagem perfeita, o trocamos por um modelo de vida baseado em ilusões, sendo a principal delas a de termos domínio sobre esse pequeno globo que vive na órbita de uma linda estrelinha chamada Sol.

Vivemos por alguns poucos séculos, principalmente no último, consumindo desenfreadamente nosso meio de vida - os recursos do planeta - sem nos importar com as consequências. Tudo em nome de um sistema econômico que estava fadado ao fracasso desde o início. É bom lembrar que desse consumo exagerado boa parte de nossa civilização esteve a margem, pois, para que todos aqui na Terra consumissem no mesmo padrão como o da chamada classe média, seria necessário uns quatro planetas para serem consumidos e destruidos.

Marx e Engel e outros pensadores já falavam desse possível colapso. No famoso Manisfesto Comunista tem um trecho que considero profético, se vemos profecia como um senso de observação aguçada que nos faz vislumbrar o que teremos a frente. Nele diz:

“Tudo o que é sólido se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e as pessoas são finalmente forçadas a encarar com serenidade sua posição social e suas relações recíprocas”.

A solidez ao qual fazia referência era a das ideologias tão enaltecidas e preservadas em determinados momentos, as formas de governar, aos modos de produção e estruturas que pensamos serem sólidas. A história mostra que todas rompem-se e caem. Para eles, com o capitalismo não seria diferente, teria um ciclo que como de todos os anteriores chegaria ao seu final. Como vemos, vivemos de ciclos fechados que se esgotam em si mesmo. Falei disso no post anterior, Reaprendendo com as estrelas.

O erro desses pensadores foi pensarem na época que o sistema já estava morrendo e seria trocado por outro que chamaram de socialismo. Só que o capitalismo ainda tinha muito fôlego, duraria enquanto tivesse o que consumir, sendo esse o princípio pelo qual baseia sua estrutura: Consumir, consumir, consumir, em uma cadeia que devora a si mesmo.

Dando continuidade implantou-se em um certo momento a ilusão que consagrou o delírio pelo Ter e nele concentrou-se o Poder. Quem mais tem, obtém o Poder. Querer é Poder, não importando o que se queira. Então, na desenfreada modernidade, tinha-se que querer cada vez mais coisas, para alimentar a rede devoradora até o ponto de transformar tudo em supérfluo.

Para aumentar as possibilidades de consumo que não se sustentava mais em objetos, começou na pós-modernidade o consumo de conceitos, ideias, pensamentos, levando a um culto ao narcisismo e ao corpo. Não a saúde, mas a conceitos forjados de beleza que como tudo se desmanchava a cada estação. Nesse ponto a vida tornou-se superficial, até mesmo as relações humanas ficou ao nível da banalidade. Sem firmes alicerces fica mais fácil derrubar construções para colocar outra no lugar.

Mesmo assim, precisava de mais velocidade, essa é a palavra-chave na sociedade da informação. A informação passou a ser mais uma mercadoria de grande escala de consumo. Não precisa saber, não precisa entender, não precisa pensar, é só consumi-la e achar que se sabe alguma coisa.

A relação com o tempo muda e as relações entre pessoas passaram a se desenvolver em outras plataformas.

Nesse ponto o sistema caiu em uma armadilha, porque ao contrário do que propagava, o poder durante todas as épocas da história conhecida, nunca esteve nas mãos de quem tinha mais posses, mas sim, nas mãos dos detentores dos meios de acesso as informações e ao conhecimento. Sempre foi assim, desde o início da escrita. Mas, essa é outra história que talvez insira em meu blog qualquer dia.

Voltando ao início, exatamente agora que existe um colapso anunciado no sistema econômico, a Terra apresenta de forma mais acentuada as alterações climáticas. Será coincidência?

Mesmo que existam divergências entre cientistas do quanto colaboramos para isso, o certo é que estamos sofrendo as consequências desse mal relacionamento com o meio ambiente. Fomos no mínimo incapazes de manter uma integração com ele para nos adaptar aos seus ciclos.

Nesse momento também, o acesso a informação que foi disseminado aos quatro ventos, deu origem as redes sociais, onde vemos de tudo, inclusive pessoas com afinidades de pensamentos ao redor do mundo passando novos conceitos e organizando movimentos.

Elas já deram sinais de que não são fogo de palha, e mais um exemplo está sendo dado com os protestos contra Wall Street que se propagam pelos Estados Unidos e já cruzam o oceano Atlântico. Na Europa encontrará muito combustível para grandes explosões, onde países como a Grécia, Espanha, Portugal e Itália já enfrentam sérios riscos de um colapso econômico. Na Alemanha os protestos já estão sendo marcados.

A solidez desse sistema está evaporando pelo ar, não pelas chaminés das fábricas, como as imagens sugeridas pelos seus questionadores no século passado, mas pelo seu esgotamento e pela disseminação binária.

Como no conto de Matrix, a realidade está começando a permear as consciências humanas, gerando muita confusão de ideias, incomodos e medos desconhecidos. Caso isso aconteça que não teremos muitas escolhas, como não tiveram milhares de seres que viveram em condições de miséria em nosso planeta devido as desigualdade implantadas por esse sistema. A pilula vermelha será enfiada goela abaixo! Só resta saber como reagiremos, como enfrentaremos essas mudanças que irá terremotar nossas estruturas. 

Espero que a outra frase desse texto se tranforme em realidade: 

“e as pessoas são finalmente forçadas a encarar com serenidade sua posição social e suas relações recíprocas”, incluiria aqui: e com o seu meio ambiente.

Que a solidariedade e a lucidez finalmente se faça presente!

Deixo aqui um trecho da Declaração de Ocupação de Wall Street, onde diz o seguinte:

"Unidos como povo, reconhecemos a realidade: que o futuro da raça humana exige a cooperação de seus membros; que nosso sistema deve proteger nossos direitos e que, ante a corrupção desse sistema, resta aos indivíduos a proteção de seus próprios direitos e daqueles de seus vizinhos; que um governo democrático deriva seu justo poder do povo, mas as corporações não pedem permissão para extrair riqueza do povo e da Terra; e que nenhuma democracia real é atingível quando o processo é determinado pelo poder econômico".

Ou será que esse sistema ainda tem mais algum gás para ser queimado? Veremos!


E aqui a música We Are The 99%, de Jeremy Gilchrist, 
que se torna um hino do movimento de ocupação de Wall Street.

Mudando Paradigmas VIII - Reaprendendo com as estrelas


No talk do Painel Global, no dia 04 de setembro, no post 21,  um amigo fez um comentário que fiquei de responder.. Como só consegui hoje escrever essa resposta e talvez ela não caiba no talk, resolvi deixá-la aqui no Conversas, até porque faz parte de um pensamento que venho desenvolvendo em meu blog, sobre Mudanças de Paradigmas.

O comentário do dudu foi esse:

Olá Sandra, eu acho que a natureza é um desfile infindável de eventos cíclicos, como se composta de milhares de engrenagens invisíveis. Nos anos 1930, físicos teóricos, mais notavelmente Einstein, consideraram a possibilidade de um modelo cíclico para o universo como uma alternativa (eterna) para o "Big Bang" Vídeo dedicado ao Ano Internacional da Astronomia (2009). Cosmologia, Teoria do Big Bang, a evolução da Ciência. O Universo, para você descobrir.


Aqui minha resposta:

Dudu, concordo contigo quanto a esse desfile infindável de eventos cíclicos, muitos ainda nem sequer imaginados por nossas mentes sonhadoras e buscadoras.

A realidade do universo vai muito além de nossa imaginação e a cada dia, a cada descoberta, a cada imagem captada isso se confirma.

A criação do universo é eterna, nada é parado, estático, fixo … Tudo é movimento constante e dentro de uma ciclicidade que foge a nossa compreensão.

Quando reflito sobre isso sempre penso em nós, seres humanos, que como parte dessa engrenagem - afinal vivemos nesse universo - temos tanta dificuldade em realizar até pequenas mudanças. Emperramos nosso ritmo. Vivemos em círculo, como um cachorrinho que corre atrás do próprio rabo. O quanto será que mudaríamos nossas vidas e sociedade se conseguíssemos entrar de vez nessa engrenagem e não resistíssemos a pertencer a esse ritmo? Acho que mudaria quase tudo.

Outra questão que percebo quando olho as imagens do universo é seu desenho espiralado, o que me leva a entender como esses ciclos são expansivos, diferentes daqueles ciclos de eterno retorno. Nada na natureza se repete, assim como nada na vida é igual. Para a expansão se dar, só quebrarando os círculos viciosos que nos fazem girar, girar e não sair do lugar.

A humanidade ainda tem muito que aprender olhando as estrelas. Se dedicássemos mais tempo a elas, talvez voltássemos ao inocente olhar que impulsionou os homens da nossa pré-história a buscarem outros patamares de conhecimento.


Vou inserir aqui o vídeo que deixou no Radar sobre cosmologia. 
Gratidão

 


sábado, 8 de outubro de 2011

Uma vacina chamada Elenin


Tentativa de achar Elenin na madrugada de 06 de outubro
Passamos mais um Setembro e iniciamos a contagem regressiva para o início de 2012. Lojas já se preparam para o Natal e apesar de parecerem apressados talvez estejam certos, o ano passou muito rápido e logo 25 de dezembro de 2011 será passado.

Em setembro vimos mais um mito meteórico ser aniquilado pela estrela Sol. Pobre Elenin! Sinto por ele e por não termos podido ver aqui da Terra, mesmo com equipamentos, as imagens de mais um cometa. Sempre um belo espetáculo a nos lembrar que também somos navegantes nesse universo desconhecido.

Segundo dados divulgados por Leonid Elenin (o descobridor do cometa), em 6 de outubro houve uma tentativa de localizá-lo, mas não foi possível. Vários fatores impediram e a sua magnitude está muito maior do que se imaginava. Esperava-se, no caso dele não ter se desintegrado quando levou uma lambada solar, que estaria na magnitude 12 sendo ainda visto com facilidade pelo telescópio que o encontrou. Porém, ao que tudo indica se algum fragmento resistiu deve estar agora na magnitude 15. Lembrando que nesse caso quanto maior a magnitude menor o brilho.

O capítulo atual desta novela poderia se chamar “Procura-se Elenin”. Mais informações podem ser obtidas no site do Apolo 11, onde acompanho cena a cena essa história que andou tirando o sono de muita gente.

Só quero dizer que não sou a favor da censura, como já li em comentários a meu respeito, devido as criticas que faço sobre essas divulgações irresponsáveis. Mas, da mesma forma que sou pela liberdade de expressão sou a favor da responsabilidade do que se divulga. Agora que todos podem divulgar a vontade o que querem, deveriam também aprender a se responsabilizar pelas consequências de suas informações, já que palavras jogadas ao vento acabam criando vida própria.

Aos que se dizem espiritualistas e falam sem medir as consequências, lembro apenas que existe uma lei chamada carma e nela o preço da irresponsabilidade é cobrado. Por isso, os verdadeiros espiritualistas que conheço e nos quais confio falam o menos possível (com raras exceções devido a tarefas), pouco aparecem e vivem a maior parte de seu tempo em trabalho duro, oração e meditação.

O receio que tenho em casos como esse do Elenin, é que me lembram a história do Joãozinho mentiroso, que ouvi diversas vezes na minha infância e acredito que muitos a tenham escutado também pela voz de seus pais e avós.

Relembrando: 

“Joãozinho era de um menino que vivia mentindo. Uma de suas mentiras favoritas, para chamar a atenção sobre si, era gritar por socorro dizendo que o lobo o estava pegando. Quando seus familiares ou amigos chegavam apavorados para ajudá-lo, ele ria dizendo que foi brincadeira ou engano. Um dia ele gritou por socorro e ninguém se incomodou pensando que mais uma vez, ao final, teria sido bricadeira, mais uma mentira de Joãozinho. Porém, naquele dia era verdade e Joãozinho virou comida de lobo”.

É isso. De tantos alertas infundados quando tivermos um real, será que acreditaremos?

Espero que o vírus do medo que veio na calda do cometa Elenin, que rapidamente provocou tantas inquietudes, ao final tenha se transformado em  vacina contra futuras estórias que virão para trazer a desinformação e a instabilidade emocional dos terraqueos, impedindo-os de ouvir a voz da razão e principalmente de seus corações.

Que a vacina Elenin, sirva para imunizar pessoas que inocentemente se deixam contaminar por essas maus contadas estórias que circulam pela rede e as ensinem a filtrar as informações e acreditar um pouco mais em seus corações e por que não também na ciência dos homens.

Essa ciência pode ser ainda primária se comparada com o que podemos alcançar e necessitamos saber, mas é parte de nossas conquistas. Falível ela é, por ser espelho de nossa civilização, porém, ainda é melhor do que nada e fruto de muito trabalho de seres inspirados que dedicaram suas vidas para proporcionar um pouco mais de luz às nossas mentes. Então, algum crédito ela tem que ter. Afinal, estamos aqui nesses tempos desenvolvendo também nosso cérebro e mentes.  

E se um dia de fato estivermos sendo ameaçados, sejam por fatores externos ou internos da Terra, ou pela própria instabilidade de nossa civilização, se já estivermos sintonizados e alinhados em nossos corpos mental e emocional, nada temeremos, pois saberemos como agir. Como sempre digo é esse o alinhamento pelo qual devemos nos interessar, dos outros tem quem cuide.

sábado, 20 de agosto de 2011

Elenin e o vírus do medo.

Vivemos em um mundo de incertezas que segue um movimento não conhecido em sua totalidade. A vida é assim, seja em qual dimensão for e em que nível se projete: movimento,  criação e mudança. Por isso o medo é anti-vida, por bloquear e congelar qualquer  ação evolutiva e nos deixar apenas a reação instintiva. Ao contrário da Fé, que  é um dos misteriosos combustíveis que anima essa essência chamada vida a se movimentar e elevar nossas ações para outros patamares.

Por que falo isso? Tenho visto muitos comentários jorrando em todos os pontos da internet sobre alinhamento planetário e cometa Elenin. Qualquer terremoto que aconteça, qualquer cuspida de vulcão se transforma em um “sinal” de confirmação dessas histórias.

Cá prá nós, o Elenin não é nenhum bicho papão. Ao contrário, é pequeno e passará tão longe da Terra que talvez nem o vejamos sem o auxilio de instrumentos ópticos.  Mesmo assim, talvez pelo momento que aparece em nossa rota, acabou virando uma espécie de vírus que tem contaminado muitos terráqueos, causando noites de insônia e medo. Veja aqui alguns dados científicos a respeito desse cometa no site do Apolo 11.

Enquanto isso,  muitos outros seres dos reinos humano, vegetal e animal de nossa Terra,  já convivem com o "fim de mundo" há muito tempo, com  ou sem Elenin. Muitos  na África estão nesse momento morrendo de fome e mães escolhendo qual filho conseguirá arrastar, ao fugir da seca e das guerras. No Haiti, os destroços do último grande terremoto ainda estão nos mesmos lugares,  enquanto muitos vivem em acampamentos improvisados e no dia de hoje enfrentando um ciclone. Sem falar dos outros reinos que vivem do holocausto de nossa civilização consumista. Um consumismo cujo sistema financeiro que o sustenta, está sim, a ponto de colapso. Posso relatar outros tantos casos de fim de mundo real, para muitos que nem sabem direito o que é mundo, mas não é esse o ponto dessa postagem.

O que se espalha  na verdade com essas especulações é uma grande confusão mental e emocional em uma parcela que deveria estar mais consciente de suas tarefas.  Ao meu ver essas especulações servem  ao desalinhamento e enfraquecimento de nossos corpos e bombardeia nossa energia. Quando entramos nesse jogo do baixo astral abrimos as portas da desarmonia e do medo, criando mais vibrações negativas que vai contra tudo o que se é pedido pela Fraternidade do Amor, neste momento.

Padre Pio em uma de suas orações é bem claro quando diz:
Quem a Deus tem NADA TEME.

Tereza de Ávila em outra oração também é muito clara quando diz:
Nada Te Turbe, Nada Te espante.

Por que será que elas começam assim?

Precisamos mais que nunca de nosso alinhamento interno. Estarmos com nossa mente limpa, nosso emocional aquietado, nosso coração seguro  e tranqüilo para sabermos os passos a serem dados, pois não existe fim de mundo e sim novos e eternos começos de nós mesmos e de nossa civilização, que por sinal, precisa urgentemente de mudanças...



PAZ, PAZ SOBRE A TERRA
Esse texto está em "Preces e Meditações", da Mãe. Sempre releio, como uma oração ao planeta e todos os seus reinos. Esse slide fiz com essa intenção e esse é um bom
momento para postá-lo aqui.







domingo, 14 de agosto de 2011

Ética em um mundo de contradições - Lia Diskin

A primeira vez que ouvi a partilha "Ética em um mundo de contradições", de Lia Dinsk,  minha vontade foi fazer um vídeo, mas a princípio apenas gravei e distribuí  como Cd Peregrino. Mas ainda era pouco visto a abrangência e urgência de nossos tempos onde parece existir uma desagregação do próprio Ser, que o faz perder o fio que o une aos outros  seres. Mudança de paradigmas existem e são bem vindas, pois não deixa a vida estagnada, porém o que se percebe é uma desvalorização da própria vida e do motivo da existência. Um mundo onde esse SER é trocado pelo TER.

Ao receber um e-mail com uma citação de Lia Diskin, que inclui na postagem anterior,  pensei nessa partilha e vi que era a hora de fazê-lo.  Juro que não consegui postar mais nada em meu blog até terminá-lo, pois ele deveria ser o próximo.

Essa palestra foi realizada em 23 de setembro de 2009 em Figueira, Centro Espiritual  localizado no Sul de Minas Gerais. Lia fala de forma simples e direta sobre muitas das angustias e incertezas de nossos tempo, dentro de uma concepção filosófica. Amorosamente aponta os problemas e suas implicações. 

Fiz apenas a parte onde ela fala sem as perguntas feitas logo após.  Para poder inserir no youtube tive que dividir em 4 partes. Espero em breve poder disponibilizar o restante onde são feitas as perguntas.

Porém, a palestra na integra pode ser encontrada no site da Editora Irdin.

Demorou, mas ai está.

Parte1




Parte2






 Parte3




Parte4



quinta-feira, 14 de julho de 2011

Lia Diskin e o UBUNTU


Se tem um Ser humano vivendo em nossa terra do qual sou fã de carteirinha, é da jornalista e filósofa Lia Diskn. Ela é um exemplo de quem arregaça  a manga da camisa e faz. Argentina de nascimento,  podemos dizer que ela é uma mulher do planeta, hoje habitando no Brasil, em São Paulo. Estudou filosofia  budista, e teve o Dalai Lama como um dos seus professores. É uma das fundadoras da Associação Palas Athenas, participa do Fundo Mundial para a Natureza (Word Wildfile Fund) e coordena o Comitê Paulista da Década da Cultura da Paz, um programa da UNESCO. Além de outros trabalhos, entre eles na Fundação Casa, antiga FEBEM, cuidando dos cuidadores.

Porque lembrei dela? Recebi por fontes diferentes e-mails com um texto com uma história, que dizem, foi contada por ela em uma palestra, no Festival Mundial da Paz em 2006 na cidade de Florianópolis.

Gostei muito do texto e deixarei abaixo, porém, fiquei pensando que muita gente leu o texto sem ter idéia quem é a Lia, o que ela fala e faz mundo afora. Então, aproveitei a oportunidade para lembrar e destacar aquela que o originou.  Existem muitos que como ela não rende mídia, fazem um trabalho muitas vezes no anonimato para auxiliar na mudança de consciência planetária. Parece que só o mal é divulgado.

Nessa mensagem que mencionei, diz que Lia contou a história de um antropólogo estava estudando os usos e costumes de uma tribo Africana.

“Quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta para casa. Sobrava tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo, então, propôs uma brincadeira para as crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo em um cesto bem enfeitado e colocou-o abaixo de 1 árvore.  Depois chamou as crianças e combinou que quando ele falasse 'já', elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.

As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão. Quando ele disse 'já', instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção ao cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.
 

Elas simplesmente responderam: “Ubuntu”. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?

Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade, a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

UBUNTU significa: “Sou quem sou, porque somos todos nós”

Para quem não a conhece, aqui tem uma entrevista de Lia  para uma TV de Londrina sobre
a cultura da paz.


Criando Núcleos Comunitários de Defesa Civil - NUDEC's

A pergunta

Há pouco tempo descobri a Defesa Civil. Sim, descobri, porque existe uma distância incrível entre saber da existência e tomar consciência desse trabalho, sua necessidade e abrangência dentro do contexto de uma comunidade.   Com certeza passei a vê-la com outros olhos.

Aconteceu que a partir das reflexões que faço em meu blog e no Painel Global, sobre questões que podem acarretar certas catástrofes ambientais, comecei a perguntar: o que de imediato podemos fazer para amenizar as conseqüências dessas ocorrências,  já que  não as podemos evitar?

Afinal, mudar o ciclo do planeta, não podemos e nem devemos,  até por essas interferências desarmonizamos e prejudicamos muito esses processos natural. 

A Terra, como um sistema vivo, busca proteção contra certos ataques. Mudar comportamentos, viver em harmonia com a natureza que nos cerca , trabalhar em busca de um conhecimento maior de nós mesmos, tudo isso são passos que dependem de cada um e que fariam a diferença caso fosse a prioridade de um maior número de seres humanos. Mas,  o que vemos é uma desconexão total desse objetivo, que para muitos nem passa pela cabeça.

Sempre penso que talvez seja mais fácil mudar de planeta do que mudar a consciência dos humanos do Planeta. A maioria vê essas catástrofes como espetáculo dramático. Fica na memória como algo distante e pôr vezes incompreensível,  no máximo como um bom momento para exercitar a solidariedade. Manda-se alimentos, roupas... Mas, está láááá, num reino bem... Bem..  distante.

Só que tudo muda quando a tragédia bate a porta.  É quando se descobre que podia acontecer com qualquer um e não apenas com aquele, que não se via direito nem o rosto pela TV. 

O fato

Após começar a fazer essa pergunta recebi uma resposta, lendo uma pequena matéria no Diário Oficial de Santos, sobre um curso da Defesa Civil para formação de NUDEC's.

Achei interessante e guardei a pequenina matéria, que chamaria de nota e fui atrás de mais informações. Descobri então algumas ações e planejamentos a nível nacional,  que começam a serem realizados dentro dessa perspectiva de prevenção.

Vejam, todos os grandes acidentes nos últimos anos no Brasil, que ocasionaram grande número de mortes e destruições poderiam ter tido outro resultado se houvesse  monitoramento, acompanhamento e educação ambiental.

Não digo educação ambiental, dessas que já estamos nos habituando a conhecer, que parte do macro para o micro. Mas, de uma que caminhe no sentido oposto,  que nos faça consciente do meio ambiente no qual habitamos, partindo de nossa casa para nossa rua, para nosso bairro, para nossa cidade, nosso Estado, nosso País, nosso continente, nosso Planeta.  Quais problemas temos em nosso quintal, em nossa habitação que possa de alguma forma ocasionar riscos? Em nossa rua? Em nosso bairro?... Então, o que de imediato e concreto podemos fazer é conhecer,  prevenir e educar o máximo possível para enfrentar esses riscos localmente.

É o que acontece no Japão, no Chile, nos EUA e tem evitado um número maior de vítimas fatais. Em contrapartida, vejam o que aconteceu  no Haiti,  veja o que acontece no Brasil a cada ano devido as águas da chuva. É que o clima está mudando?  Então, está na hora de mudarmos também e sermos mais conscientes de nossas tarefas.

A Defesa Civil é o órgão organizado que capacita para essa  prevenção e ação,  sendo as NUDEC’s os olheiros e apoiadores dela nas comunidades.


10/03/1958 - desabamento de parte da encosta do Monte Serrat/Santos/São Paulo



Sobre NUDEC


Para situar as NUDECs, temos que entender  como funciona o Sistema de Defesa Civil no Brasil.

Ele está diretamente subordinado ao Ministério de Integração Nacional, em Brasília. Esse Sistema é integrado pelas coordenadorias Estaduais de Defesa civil (Cedec) que atuam em cada estado. Nos municípios, este trabalho é de responsabilidade da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec). Dentro do município, cabe a Prefeitura o papel e a responsabilidade de incentivar a criação dos Núcleos de Defesa Civil (NUDEC).

Este é o elo mais importante e base desse Sistema, pois é formado por cidadãos da comunidade, através do trabalho voluntário em ações preventivas e educativas. Esses cidadãos recebem treinamentos que possibilitam identificar riscos locais, além de prestar socorro imediato nas situações de calamidades e emergências.

Em todo o Brasil existem municípios se mobilizando para a formação desses Núcleos.

Em Santos, de acordo com informações do Coordenador de Riscos Geológicos, Ernesto Tabuchi,  estão ativos seis (Caruara, Tiro Naval, Monte Serrat, Mangue Seco, Ilhéu Baixo e São Manoel), e cerca de 10 em formação. “A pretensão é difundir por toda a cidade, com enfoque em áreas mais vulneráveis. A expectativa neste ano tem sido superada“, segundo ele o motivo do aumento de interesse, foram os eventos dos últimos anos no Brasil, sobretudo na região Serrana do Rio.

O Coordenador explica que para a organização dos NUDEC’s é necessário o mínimo de 10 pessoas da comunidade que possam trabalhar em conjunto. Ou seja, não adianta terem 10 pessoas que morem na comunidade, porém, afastadas uma da outra. Existem bairros grandes que comportam vários núcleos, sendo a proximidade desses agentes importantes para as ações imediatas.

“Não há um limite pré estipulado para a formação desses Núcleos, porém, pretendemos formar pelo menos 10 grupos por ano”, afirma Ernesto, destacando que os critérios são baseados no voluntarismo e compreensão do espírito do trabalho.

"Ser um NUDEC (Núcleo de Defesa Civil) significa ser um agente voluntário da Defesa Civil para ajudar na prevenção e difusão de informações em sua própria comunidade, tornando-a mais segura, a partir do momento em que as pessoas passam a praticar ações neste sentido", diz Ernesto, concluindo que  este é o elo de ligação entre a Prefeitura e o local onde mora.

Vista da orla da cidade de Santos com formação de uma tempestade


O Curso  para Formação de NUDEC’s em Santos

Estão abertas as inscrições para os próximos cursos que serão realizados nas 
três primeiras segunda-feiras de Agosto,  dias 01, 08 e 15
19hs,
no CAIS (antigo Colégio Santista), Rua 7 de Setembro, 34. 
Telefone para inscrições 3208-1000 e 3208-1043.


Crédito Foto Sandra Silva
Segundo o Coordenador de riscos geológicos da Defesa Civil de Santos, Ernesto Tabuchi, nesse novo formato já foram realizados 11 cursos, desde 2008, tendo participado cerca de 200 pessoas. Porém,  conforme informação da coordenadora do Curso, ainda não conseguiram atingir o interesse da população de áreas como os Diques, onde existem elevados riscos, tanto de natureza humana social, quanto naturais.

No mês de junho fiz o curso e nessa minha turma participaram mais de trinta pessoas de diferentes bairros, idades e níveis de conhecimento.

No Primeiro dia tivemos Noções de Primeiros Socorros com a enfermeira do SAMU, Lilian de Oliveira Tomaz. Os assuntos tratados foram desde os procedimentos de emergência quando houver parada respiratórias até os procedimentos nos diversos tipos de queimaduras. Quase quatro horas de muita informação.

Crédito Foto - Sandra Silva



No Segundo  dia foi o Sargento Clóvis Vieira de França,  quem deu aula sobre Prevenção e Combate a Incêndio, com direito a demonstração prática dos diversos tipos de extintores e sua aplicabilidade. Sempre é bom lembrar que os riscos de incêndios em comunidades da Região, devido aos “gatos” nas redes elétricas, são uma das principais ocorrências; conhecidos como Acidentes Humanos de Natureza Social.

Crédito Foto - Sandra silva
Crédito Foto - Sandra Silva


No Terceiro dia foi sobre Noções Básicas de Defesa Civil, palestra realizada pelo Coordenador de riscos geológico, Ernesto Tabuchi. Além de falar sobre a organização da Defesa Civil, as fases em que atua, conhecemos o que são fatores de risco e os principais problemas da cidade. Ao final o convite para que todos participem da ativamente em suas comunidades e auxiliem na formação dos Núcleos.

Crédito foto - Sandra Silva


Posso dizer que gostei muito das informações dadas e da forma como foram expostas, nada cansativo para um curso de segunda-feira a noite. É um tipo de conhecimento que independente da futura atuação dos participantes, lhes serão úteis na vida diária.

Para mim, serviu também para pegar mais um fio de uma tela que se forma em minha consciência. Um dos diversos fios de um tear que se unem formando o desenho de um só tecido. Com isso, cresceu ainda mais a necessidade de pesquisar e agir, pois de que adianta ficar prevendo e comentando os riscos se nada fizermos de concreto para amenizá-los. Um primeiro passo que dou é esse, levar a conhecer através de meu blog esse trabalho.

Por isso, a partir desse post, estarei também disponibilizando páginas para postar notícias relacionadas a essa questão. É uma forma de divulgar, por mínima que seja, mas, espero que auxilie como o serviço de uma formiguinha carregando sua parte para o formigueiro.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Mudando Paradgmas VII - Contra a Sindrome de Gabriela, só uma vacina de Metamorfose Ambulante.

foto de Laurent Laveder
Tenho visto nos últimos anos falarem sobre catástrofes que a Terra poderá sofrer nos próximos anos... Ou melhor, no próximo ano.

Sobre isso, não nego que pode até acontecer pelo simples motivo que está dentro das probabilidades. Vivemos em um mundo de incertezas e não das certezas, pois nossa visão é muito superficial e limitada. Então, tudo é possível, até chegarmos ao ano de 3012, prevendo o fim do mundo.

Nenhum grande e verdadeiro místico disse, ao menos que me lembre, que existe uma data fixa para o que alguns chamam de finais dos tempos.  O que sempre dizem, é que tudo pode ser transformado de acordo com a transformação da consciência humana.  E mais que isso, que todo fim traz um novo início, ou seja, nada acaba, apenas se transforma.

O maior problema é que perdemos o fio da meada. Perdemos nosso contado com o SER e condicionamos nosso modo de vida ao TER.  Assim, nossa sociedade Ocidental se formou e transportou para outros continentes e culturas, esse jeitinho estranho de ver a vida, onde não somos a vida e sim  temos a vida. Indo por esse caminho, quem tem pode perder.


O fato é que hoje sabemos da necessidade de mudar nossas atitudes e modo de nos relacionar com  o meio no qual  vivemos...Com urgência. Afinal, nossa civilização é quem está destruindo o Planeta, sem a necessidade de interferência externa.

Por sua vez, o Planeta, o Sistema Solar e o Cosmos têm seus ciclos. Eles se movimentam, se transformam em  conjunto; uma rica e harmoniosa interação de todos os seus elementos.  Sobre a superfície da Terra espécies surgiram e se extinguiram, ou tiveram que se adaptar seguindo essa corrente cíclica.

A VIDA  me diz que ela é mutação constante. Isso não é ficção, é puro fato.

Com certeza , com tudo que vem ocorrendo na Terra e em nós, devido a exploração dos recursos naturais, para manter uma economia baseada no consumo desenfreado, essa química planetária deve estar procurando por compensações. Como diz meu amigo Rezende,  da mesma forma que nosso organismo reage, quando doente, a Terra também procura por mecanismos para se recuperar. Assim como é o microcosmos, também é o macro.

Porém, enquanto tudo ao nosso redor continua mudando e seguindo seu curso,  nós humanos fomos contaminados por uma grande letargia,   que pode ser chamada de   
Síndrome de Gabriela. Equivocadamente pensamos: 
“Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim”.  
Ou seja, não mudaremos. 



Precisamos com urgência de uma vacina contra essa síndrome, quem sabe uma dose dupla de Metamorfose Ambulante, para equilibrar esse pensamento de que mudar é impossível.



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Descomplique-se V : Respire e renove-se


Sei que a maioria que lê esse texto não tem o melhor ar do mundo para respirar, mesmo assim... Respireeeeee.... Respire como um bebê. Respire com consciência e gosto.

Isso não significa que temos que ficar o tempo todo pensando e observando nossa respiração, porém, se a observarmos um pouquinho e tentarmos respirar corretamente um tantinho por dia, começará a se processar uma diferença em nós.

Isso não custa nada e pode mudar muito sua vida, para melhor. Tudo que é simples parece não ter crédito para as pessoas. Somos mesmo complicados!

Só para ter uma idéia, cada minuto de uma respiração em três tempos, terá efeitos fisiológicos que podem perdurar 60 minutos. Imagina se isso se tornar um hábito e voltarmos a ter uma respiração correta.

Tudo na vida é ou deveria ser, como essa respiração de Três tempos. Tem início, quando o ar entra pelas vias respiratórias e preenche todo  nosso pulmão  alargando nosso tórax. Tem um Meio, que é o tempo que dura enquanto permanece ali, ocupando esse espaço e executando sua missão. Tem um fim, quando deixamos lentamente ele sair, esvaziando o máximo possível e deixando ir o que não mais precisamos; dando espaço para o novo ar.

Ao menos deveria ser assim na respiração e tudo em nossa vida. Cada coisa com seu tempo dentro da consciência  que tudo tem seu ciclo e cada qual deve ser vivido como esse processo respiratório que oxigena nosso sangue, renova nossas células e anima nosso ser.  Nos dá VIDA e nos leva adiante.

Tente fazer um exercício...Veja esse vídeo


domingo, 5 de junho de 2011

Mudando Paradigmas VI: Tire o possessivo "Nosso" do meio ambiente.

Faz tempo que vejo, escuto e leio muitas explicações sobre a necessidade de preservar o "nosso" meio ambiente, como se fossemos separados dele. Como se esse “nosso” Meio Ambiente, pertencesse ao ser humano. Algo que temos que preservar para podermos continuar utilizando.

Não acredito que estamos aqui para utilizarmos os recursos do meio do qual somos parte e sim, para nos relacionarmos com ele de forma harmônica. Nessa relação cada um tem o que precisa.

Mudar o paradigma aqui é tirar o “nosso”, pronome possessivo, dessa expressão e começarmos a pensar que não temos um meio ambiente, pois também somos ele. Tudo, inclusive nós, fazemos parte de um sistema equilibrado e que segue seu plano independente dos nossos quereres.

Talvez assim, comecemos aos poucos a mudar essa relação depredatória e caminhemos para um equilíbrio necessário com os elementos da vida que nos cerca. É impossível? Talvez. Mas a vida dá lições e a Terra não é um planeta morto. Ela ainda é uma adolescente em nosso sistema e evului, dentro de seu ritimo.

Como mudar? Não sei.

A vida é simples e nos dá o que precisamos na hora exata. Foi isso que aconteceu hoje. Escrevi essa parte acima, e fiquei pensando na melhor maneira de explicar o que penso, sem complicar com teorias e demais filosofias. Eis que no Talk do Painel Global, onde participo, a Mary deixou um texto que encaixou como uma luva.

Ele foi escrito pela professora Marineusa Gazzetta, da UNICAMP, que pediu licença para anotar as palavras ditas a ela pelo índio Kapjêre Jõpaipaire, da tribo parkatêjê, do Pará.

Veja o que diz nosso irmão da Floresta, sobre o meio ambiente no qual ele e todos nós vivemos.

'"No verão esquenta e a água sobe; o corpo está quente e a água sobe; de noite esfria e volta de novo a água no corpo da gente. O calor da água está em tudo: em nós, na madeira, nas plantas e sobe e vai juntando. Forma nuvem. E quando está no dia da chuva, cai pra nós bebermos, para os animais, para as plantas...

A madeira (o mato) é nosso pai, dá a produção pro filho comer e defende a gente. A terra diz: 'Eu sou a mãe de vocês; agora vocês têm que me gostar e me usar para viver.' A terra é nossa mãe - cria a gente. A terra quer que a gente produza para comer. A terra - não sabemos de demarcação - não tem limite, é aberta. Índio anda 60 quilômetros num dia. Mato diz pro filho: 'Olha, filho, eu vou me produzir pra você comer, mas você tem que me olhar e não deixar me prejudicar.'

O céu é nosso irmão mais velho. Ele manda na chuva e manda a chuva pra nós, pra beber, molhar as plantas, criar peixes, tomar banho, lavar...

A mata é um lençol para nós, por isso índio morava na mata. É saúde.

O sol é forte, traz doença e o vento carrega a doença pro mundo (não é só para o índio); a mata atrapalha o vento e não deixa passar a doença.

Agora não tem mais mata. Por isso está aparecendo muita doença."
 
Essa explicação foi dada por um irmão da Floresta, e eis o trecho de um filme onde é explicado a visão Sistêmica da vida, que  havia separado para inserir aqui nesse post. O Ponto de Mutação, baseado no livro do mesmo nome, de Fritjof Capra.
 
Depois me diga, se tudo não é mais simples do que pensamos? O difícil é mudar a forma como vemos e nos relacionamos com nosso mundo. Ou seja, mudar paradigmas.
 
 

Neste dia do Meio Ambiente Minha Gratidão

Hoje comemora-se o dia do meio ambiente, quanta invenção ... Precisamos de um dia para lembrar aquilo que somos e vivemos. Afinal, somos parte desse meio. Ele não está a parte de nós.


Mesmo assim, aproveito essa data não para falar de coisas que não deveriam existir, ou ser ou estar como está.

Quero focar em como deveria ser.



 E com esse pensamento expressar gratidão a minha irmã Terra, que me acolhe em sua superfície.


Expressar minha gratidão
a todos os seres e reinos que comigo compartilham desse instante da eternidade, nesse solo.

Expressar minha gratidão aos elementos que me animam a vida e integram minhas células...
A todas as energias que emanam dessa comunhão visível e invisível da qual sou parte...

  Assim, minha alma quer ...

Gratidão!

Por todas as experiências nesse plano de existência.

E que minha tristeza por todos os sofrimentos nesse planeta,

provocados por minha espécie, seja transformada em meu ser, em

Gratidão.

Gratidão por poder estar nesse momento aprendendo na escola chamada Terra.

Que minha existência assim, seja repleta de experiências que transformem

a indignação em ousadia,

que anima minha alma e me leva até a paz curativa

emanada dos fogos ardentes de meu espírito.


E Perdão, por tantos erros meus e de meus irmãos humanos.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Código Florestal, só indignação não basta.

Expressar indignação sobre a posição do Congresso Nacional em votar a favor do novo Código Florestal é quase um ato reflexo. Temos que ir além do instintivo e partir para uma ação racional e organizada a fim de impedir esse massacre sobre o que resta de nossas matas e florestas. Ou seja, nossa vida.

Por isso, abaixo, relaciono alguns passos para que você ajude no protesto para barrar a sua  implantação.

No meu post de 25 de maio, "Código Florestal aprovado na Câmara dos Deputados, desastre pouco é bobagem", disse que “a burrice levará ao desastre”, mas a nossa acomodação será um ato de covardia que referendará essa burrice. Depois, de nada adiantará reclamar.

Para aqueles que têm dúvidas sobre as intenções dos que defendem o novo Código Florestal, basta lembrar a morte de três brasileiros que lutam (tempo presente, mesmo) pela preservação das florestas, que aconteceram nessa última semana. São eles, José Cláudio Ribeiro da Silva, sua esposa Maria do Espírito Santo e Adelino Ramos.

Esse é o Cláudio. Sim, é.


Sinais dos tempos que virão? Humm.... Quem poderia responder essa pergunta é só o tempo. Porém, não vamos deixar que ele o faça.

Digo apenas, que podemos não saber votar, ainda, mas já aprendemos como protestar e mudar o rumo da história. Exemplos não faltam.

Essa é nossa arma. A força que temos quando gritamos juntos manifestando nossa vontade em alto e bom som. Ainda temos tempo.

A Dilma disse que irá vetar, mas precisará desse apoio, assim, como o Senado precisará saber que nós também não estamos para brincadeira.

Em vários lugares já estamos nos organizando.

Veja a agenda do movimento online que está circulando

no faceboock

PROTESTO NA INTERNET e em outros meios

- 1ª etapa

5 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Vamos demonstrar nossa indignação ao novo código florestal, que tapa os olhos para o desmatamento em prol de interesses econômicos de alguns.

No dia 5 de junho, use esta imagem em seu perfil (minha sugestão é que se use essa imagem em todos os seus perfis online)


 Escreva em seu mural “Eu apoio o Veto” ou "Sou contra o novo código florestal".

2ª etapa

A segunda etapa é assinarmos as petições e abaixo-assinados, além de enviarmos o maior número de e-mails aos senadores solicitando apoio e pedindo alterações no código, como a não redução das APP, a obrigatoriedade de permanência das Reservas Legais em qualquer propriedade, e a não anistia aos desmatadores.

Os endereços de e-mails dos Senadores estão logo abaixo, ou
e em 30 segundos mande mansagem à todos eles de uma só vez.

Também mande para a Presidenta Dilma um
(vai dar link inseguro, mas pode prosseguir sem medo)
3ª etapa


E a terceira etapa são os protestos que ocorrerão nos dias de votação e dias previamente divulgados, não só em Brasília, mas em todas as cidades onde se deseje mobilizar as pessoas para se conseguir mais assinaturas contra os trechos criminosos deste código.

Na medida do possível estarei divulgando em meu blog a agenda das manifestações.

No momento é essa :

São Paulo - 5 de junho, das 14:00h às 18:00h - Vão-livre do MASP

Rio de Janeiro - 5 de junho às 14:30h - Orla de Ipanema - posto 9 -
Informações

Curitiba – 5 de junho às 14h30 - Parque Barigui –
Informações

Taubaté (SP)- 4 e 5 de junho - Praça Santa Terezinha -

Belo Horizonte - 5/6/2011 ÀS 14:30h - Praça 7

Porto Alegre (RS) - 04/06/2011 às 17h - Largo Glênio Peres.

Vítória (ES) - 04/06/2011 às 17h - 3ª Ponte - Pedágio - Vitória, Espírito Santo.

Franca (SP) - 04/06/2011 das 14h30 às 16h30 - Praça da Matriz.

Onde não inclui informações é que são links do facebook

Saiba mais

- Link do Código

- Veja Também a cartilha explicativa sobre o Código Florestal

Videos explicativos:

Código Florestal em perigo

Matéria sobre o "novo" Código Florestal - TV USP Piracicaba

Riscos e retrocessos das mudanças propostas para o Código Florestal

 
Eis os emails dos senadores:
acir@senador.gov.br; aecio.neves@senador.gov.br; aloysionunes.ferreira@senador.gov.br; alvarodias@senador.gov.br; ana.amelia@senadora.gov.br; ana.rita@senadora.gov.br; angela.portela@senadora.gov.br; anibal.diniz@senador.gov.br; antoniocarlosvaladares@senador.gov.br; armando.monteiro@senador.gov.br; benedito.lira@senador.gov.br; blairomaggi@senador.gov.br; casildomaldaner@senador.gov.br; cicero.lucena@senador.gov.br; ciro.nogueira@senador.gov.br; clesio.andrade@senador.gov.br; cristovam@senador.gov.br; crivella@senador.gov.br; cyro.miranda@senador.gov.br; delcidio.amaral@senador.gov.br; demostenes.torres@senador.gov.br; ecafeteira@senador.gov.br; eduardo.amorim@senador.gov.br; eduardo.braga@senador.gov.br; eduardo.suplicy@senador.gov.br; eunicio.oliveira@senador.gov.br; fernando.collor@senador.gov.br; flexaribeiro@senador.gov.br; francisco.dornelles@senador.gov.br; gab.josepimentel@senado.gov.br; garibaldi@senador.gov.br; geovaniborges@senador.gov.br; gim.argello@senador.gov.br; gleisi@senadora.gov.br; humberto.costa@senador.gov.br; inacioarruda@senador.gov.br; itamar.franco@senador.gov.br; ivo.cassol@senador.gov.br; j.v.claudino@senador.gov.br; jarbas.vasconcelos@senador.gov.br; jayme.campos@senador.gov.br; joao.alberto@senador.gov.br; joaodurval@senador.gov.br; joaopedro@senador.gov.br; jorgeviana.acre@senador.gov.br; jose.agripino@senador.gov.br; lidice.mata@senadora.gov.br; lindbergh.farias@senador.gov.br; lobaofilho@senador.gov.br; lucia.vania@senadora.gov.br; luizhenrique@senador.gov.br; magnomalta@senador.gov.br; maria.carmo@senadora.gov.br; marinorbrito@senadora.gov.br; mario.couto@senador.gov.br; marisa.serrano@senadora.gov.br; martasuplicy@senadora.gov.br; mozarildo@senador.gov.br; paulobauer@senador.gov.br; paulodavim@senador.gov.br; paulopaim@senador.gov.br; pedrotaques@senador.gov.br; pinheiro@senador.gov.br; randolfe.rodrigues@senador.gov.br; renan.calheiros@senador.gov.br; ricardoferraco@senador.gov.br; roberto.requiao@senador.gov.br; rollemberg@senador.gov.br; romero.juca@senador.gov.br; sarney@senador.gov.br; sergiopetecao@senador.gov.br; simon@senador.gov.br; valdir.raupp@senador.gov.br; vanessa.grazziotin@senadora.gov.br; vital.rego@senador.gov.br; waldemir.moka@senador.gov.br; wellington.dias@senador.gov.br; wilson.santiago@senador.gov.br;


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pesquisas mostram que música pode curar.

A busca da cura do câncer pela medicina ocidental está ganhando outras frentes, inclusive a música... Finalmente! Até parece que é novidade, pois são muitas as informações que temos de várias fontes sobre isso.

Bem,  a notícia sobre o resultado de uma pesquisa do Programa de oncobiologia da UFRJ (Universidade Federal do rio de janeiro) divulgou em março, sobre a utilização da música para combater células tumorais, só li hoje. Acho que estou meio atrasada.rs

Foram expostas culturas de células MCF-7, ligadas ao câncer de mama, à meia hora de algumas músicas, entre elas a “Quinta Sinfonia” de Ludwig Van Beethoven, aquela famosa do pam,pam,pammmmm... Ao menos esse início não deve ter quem não conheça. Maravilhosa!

O fato é que com a “Quinta Sinfonia”, uma em cada cinco delas morreu. A coordenadora do estudo, Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, explicou que “as MCF-7 duplicam-se a cada 30 horas, por isso esperou dois dias entre a sessão musical e o teste dos seus efeitos. Neste prazo, 20% da amostragem morreu. Entre as células sobreviventes, muitas perderam tamanho e granulosidade“.

Outra música que teve efeito semelhante foi a composição "Atmosphères", do húngaro György Ligeti, os fãs de 2001 uma odisséia no Espaço podem não conhecer esse compositor, mas ouviram suas músicas que rechearam o filme. A "Sonata para 2 pianos em ré maior", de Wolfgang Amadeus Mozart, uma das mais populares em musicoterapia, não teve efeito algum.

Esse comportamento causou estranheza, pois, “Atmosphères” é uma composição contemporânea, caracterizada pela ausência de uma linha melódica. Ou seja, duas músicas com estruturas diferentes provocando efeitos semelhantes.

A pesquisa está no início e muitos estudos devem ser realizados para chegar a alguma conclusão, pois a música tem muitos mais mistérios para serem desvendados do que a ciência pode imaginar.

Agora, esse estudo com músicas realizados em laboratórios de Centros de Pesquisas reconhecidos, pode até ser novidade, porém, ele me lembrou os Estudos do Dr.Maearu Emoto, do I.H.M. Institute, com seus cristais D´Água.

Certo do poder de cura da água, o Dr. Masaru, desenvolveu uma técnica que permitia fotografar os cristais da água. Dependendo do lugar que a água era retirada, esses cristais apresentavam ou perfeição ou deformações. Claro, a água da nascente do Fujiyama apresentavam cristais perfeitos, ao contrário das águas da torneira de Tokio.

Evoluindo em sua pesquisa, ele foi submetendo as águas à palavras diferentes que representassem energias positivas e energias negativas, tipo amor e ódio. Os cristais das águas submetidas a palavra amor eram lindos e os do ódio todos deformados.

A música também entrou em sua pesquisa e aquelas harmoniosas, como algumas clássicas, tinham efeitos semelhantes aos das palavras positivas e aquelas mais barulhentas, sem melodia eram igualmente feias como as das palavras negativas (rs.. Fazer o quê?).

Ou seja, em seus estudos ele descobriu que a água reage a tudo. A partir daí, várias outras pesquisas e até tratamentos de saúde começaram a ser realizados através da energização da água.

Como nosso corpo é composto por uma média de 70 a 75% de água, acredito ser lógico que tudo isso, inclusive a música, influencie em nosso estado de saúde. Então, não é a toa que certas músicas tendam a interferir na progressão dessas células deformadas. Algo que tem a ver com sua vibração.

Esse é um dos assuntos relacionados a saúde e cura que começarei a postar no Conversas da Vida, agora com um novo marcador: Cura.

Abrindo .
A música é vibração, ajuda a harmonizar ou desarmonizar tanto nossa aura como o ambiente, assim como todas as energias de nossos corpos físico, etérico, mental e emocional. Trabalho com música... vivo música... som... Vibração... Faz muito tempo, desde criança. Não as toco, elas me tocam. Essas vibrações sonoras as vezes vem à minha consciência percorrendo todo meu ser. Nesses momentos me sinto em outro estado vibracional, o complicado é que geralmente acontece quando tem que acontecer, então tenho que conter para não parecer uma doida na rua, por exemplo...rs. Vejo a dança assim, o corpo acompanhando o movimento dessas ondas. Em meu trabalho com energia, vejo música... Primeiro acontece de forma intuitiva, depois a informação vem a consciência... As vezes a busco entender, mas na maioria sou buscada pelo conhecimento... Deixo fluir
                                                        ” Fechando
Alguns links

Veja aqui a matéria na integra sobre a pesquisa da UFRJ

Aqui você poderá ler os livros do Dr. Masaru

Clique aqui para ouvir a Quinta Sinfonia

Clique aqui para ouvir “Atmosphères”

Mas não deixe de ver esse vídeo, com um trecho do filme “O segredo de Beethoven”, onde escutamos a sua Nona Sinfonia. É um momento primoroso do cinema... Quando vi pela primeira vez parecia que estava lá, transportada não para a tela, mas para o mês de maio de 1824 quando ele a tocou pela primeira vez. Acredito que as imagens e o som explicam muito do que eu digo acima... Ou bem mais.


Abaixo outro vídeo com trecho do filme "Quem somos nós", onde a personagem é atraida para uma exposição de fotos dos cristais d`àgua e lhe é feita a pergunta
"se pensamentos fazem isso com a água, imagina o que não fazem com nosso corpo?"