Páginas

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pesquisas mostram que música pode curar.

A busca da cura do câncer pela medicina ocidental está ganhando outras frentes, inclusive a música... Finalmente! Até parece que é novidade, pois são muitas as informações que temos de várias fontes sobre isso.

Bem,  a notícia sobre o resultado de uma pesquisa do Programa de oncobiologia da UFRJ (Universidade Federal do rio de janeiro) divulgou em março, sobre a utilização da música para combater células tumorais, só li hoje. Acho que estou meio atrasada.rs

Foram expostas culturas de células MCF-7, ligadas ao câncer de mama, à meia hora de algumas músicas, entre elas a “Quinta Sinfonia” de Ludwig Van Beethoven, aquela famosa do pam,pam,pammmmm... Ao menos esse início não deve ter quem não conheça. Maravilhosa!

O fato é que com a “Quinta Sinfonia”, uma em cada cinco delas morreu. A coordenadora do estudo, Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, explicou que “as MCF-7 duplicam-se a cada 30 horas, por isso esperou dois dias entre a sessão musical e o teste dos seus efeitos. Neste prazo, 20% da amostragem morreu. Entre as células sobreviventes, muitas perderam tamanho e granulosidade“.

Outra música que teve efeito semelhante foi a composição "Atmosphères", do húngaro György Ligeti, os fãs de 2001 uma odisséia no Espaço podem não conhecer esse compositor, mas ouviram suas músicas que rechearam o filme. A "Sonata para 2 pianos em ré maior", de Wolfgang Amadeus Mozart, uma das mais populares em musicoterapia, não teve efeito algum.

Esse comportamento causou estranheza, pois, “Atmosphères” é uma composição contemporânea, caracterizada pela ausência de uma linha melódica. Ou seja, duas músicas com estruturas diferentes provocando efeitos semelhantes.

A pesquisa está no início e muitos estudos devem ser realizados para chegar a alguma conclusão, pois a música tem muitos mais mistérios para serem desvendados do que a ciência pode imaginar.

Agora, esse estudo com músicas realizados em laboratórios de Centros de Pesquisas reconhecidos, pode até ser novidade, porém, ele me lembrou os Estudos do Dr.Maearu Emoto, do I.H.M. Institute, com seus cristais D´Água.

Certo do poder de cura da água, o Dr. Masaru, desenvolveu uma técnica que permitia fotografar os cristais da água. Dependendo do lugar que a água era retirada, esses cristais apresentavam ou perfeição ou deformações. Claro, a água da nascente do Fujiyama apresentavam cristais perfeitos, ao contrário das águas da torneira de Tokio.

Evoluindo em sua pesquisa, ele foi submetendo as águas à palavras diferentes que representassem energias positivas e energias negativas, tipo amor e ódio. Os cristais das águas submetidas a palavra amor eram lindos e os do ódio todos deformados.

A música também entrou em sua pesquisa e aquelas harmoniosas, como algumas clássicas, tinham efeitos semelhantes aos das palavras positivas e aquelas mais barulhentas, sem melodia eram igualmente feias como as das palavras negativas (rs.. Fazer o quê?).

Ou seja, em seus estudos ele descobriu que a água reage a tudo. A partir daí, várias outras pesquisas e até tratamentos de saúde começaram a ser realizados através da energização da água.

Como nosso corpo é composto por uma média de 70 a 75% de água, acredito ser lógico que tudo isso, inclusive a música, influencie em nosso estado de saúde. Então, não é a toa que certas músicas tendam a interferir na progressão dessas células deformadas. Algo que tem a ver com sua vibração.

Esse é um dos assuntos relacionados a saúde e cura que começarei a postar no Conversas da Vida, agora com um novo marcador: Cura.

Abrindo .
A música é vibração, ajuda a harmonizar ou desarmonizar tanto nossa aura como o ambiente, assim como todas as energias de nossos corpos físico, etérico, mental e emocional. Trabalho com música... vivo música... som... Vibração... Faz muito tempo, desde criança. Não as toco, elas me tocam. Essas vibrações sonoras as vezes vem à minha consciência percorrendo todo meu ser. Nesses momentos me sinto em outro estado vibracional, o complicado é que geralmente acontece quando tem que acontecer, então tenho que conter para não parecer uma doida na rua, por exemplo...rs. Vejo a dança assim, o corpo acompanhando o movimento dessas ondas. Em meu trabalho com energia, vejo música... Primeiro acontece de forma intuitiva, depois a informação vem a consciência... As vezes a busco entender, mas na maioria sou buscada pelo conhecimento... Deixo fluir
                                                        ” Fechando
Alguns links

Veja aqui a matéria na integra sobre a pesquisa da UFRJ

Aqui você poderá ler os livros do Dr. Masaru

Clique aqui para ouvir a Quinta Sinfonia

Clique aqui para ouvir “Atmosphères”

Mas não deixe de ver esse vídeo, com um trecho do filme “O segredo de Beethoven”, onde escutamos a sua Nona Sinfonia. É um momento primoroso do cinema... Quando vi pela primeira vez parecia que estava lá, transportada não para a tela, mas para o mês de maio de 1824 quando ele a tocou pela primeira vez. Acredito que as imagens e o som explicam muito do que eu digo acima... Ou bem mais.


Abaixo outro vídeo com trecho do filme "Quem somos nós", onde a personagem é atraida para uma exposição de fotos dos cristais d`àgua e lhe é feita a pergunta
"se pensamentos fazem isso com a água, imagina o que não fazem com nosso corpo?"

sábado, 28 de maio de 2011

Descomplique-se III - De braços dados com a simplicidade


Complicamos tanto a vida que  para entendê-la utilizamos um monte de "ias" e "icas", que parecem estar complicando ainda mais o mundo a nossa volta. É filosofia, psicologia, econômia, astronômia, ecologia,  pedagogia, teologia, quimica, física, lógica etc... Conhecimentos segmentando o todo e se fracionando cada vez mais em si mesmo.  Ou será que esses "ias" e "icas" é que complicaram a vida depois que se complicaram?  Sei lá. Para explicar isso caimos na clássica pergunta: "Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha"? Vixe... Complicado demais, esquece.

O fato é que antes, os pais sabiam o que era bom para os filhos, que sabiam como era bom ser parte de uma família, que sabia pertencer a uma comunidade, que sabia necessitar uns do bem dos outros para serem felizes. Hoje, até isso se perde e recorresse aos "ias" e "icas" na busca do que se precisa para ser aquilo que se é,  por natureza. Esquecemos como é olhar o mundo com nossos olhos e pedimos emprestado o olhar de outros. Perdemos o foco e a essência das coisas ... A essência de ser, simplesmente, SER.

Descomplique-se! Recupere seu olhar. O conhecimento e a verdade estão ai, andando de braços dados com a simplicidade. O resto, vem por acréscimo.

Um bom exemplo está nessa crônica de Rubem Alves, que com poucas palavras e uma visão simples,  faz uma análise de nossa sociedade, onde  se encaixam todos os "icas" e "ias" de nossos tempos. 

A teologia moral da manga

O velho caipira, com cara de amigo, que encontrei num Banco, estava esperando para ser atendido.
 

Ele ia abrir uma conta. Começo de um novo ano... Novas perspectivas...E como não podia deixar de ser, também começou ali um daqueles papos de fila de banco. Contas, décimo terceiro que desapareceu, problemas do Brasil, tsunami... Será que vai chover?
 

Mas em determinado momento a conversa tomou um rumo: "- Qual é então o maior problema do Brasil para ser resolvido? "E aí o representante rural, nosso querido "Mazaropi da modernidade" falou com um tom sério demais para aquele dia:


" - O Maior Problema do Brasil é que sobra muita manga!"

Tentei entender a teoria...Fez-se um silêncio e ele continuou: " - O senhor já viu como sobra manga hoje debaixo das árvores? Já percebeu como se desperdiça manga? "Sim... Creio que todos já percebemos isto... Onde tem pé de manga, tem sobrado manga...E aí ele continuou:

" - Num país onde mendigo passa fome ao lado de um pé de manga... Isso é um absurdo! Num país que sobra manga tem pouca criança. Se tiver pouca criança as casas são vazias... Ou as crianças que tem já foram educadas para acreditar que só "ice cream" e jujuba são sobremesas gostosas. Boa é criança que come manga e deixa escorrer o caldo na roupa... É sinal que a mãe vai lavar, vai dar bronca, vai se preocupar com o filho. Se for filho tem pai...

Se tiver pai e manga de sobremesa é por que a família é pobre... Se for pobre, o pai tem que ser trabalhador... Se for trabalhador tem que ser honesto... Se for honesto, sabe conversar... Se souber conversar, os filhos vão compreender que refeição feliz tem manga que é comida de criança pobre e que brinca e sobe em árvore... Se subir em árvore, é por que tem passarinho que canta e espaço para a árvore crescer e para fazer sombra... Se tiver sombra tem um banco de madeira para o pai chegar do trabalho e descansar...
 


Quem descansa no banco, depois do trabalho, embaixo da árvore, na sombra, comendo manga é por que toca viola... E com certeza tá com o pé na grama... Quem pisa no chão e toca música tem casa feliz... Quem é feliz e canta com o violeiro, sabe rezar... Quem sabe rezar sabe amar... Quem ama, se dedica... Quem se dedica, ama, reza, canta e come manga, tem coração simples... Quem tem coração assim, louva a Deus.

Quem louva a Deus, não tem medo... Nada faltará porque tem fé... Se tiver fé em Deus, vê na manga a providência divina... Come a manga, faz doce, faz suco e não deixa a manga sobrar... Se não sobra manga, tá todo mundo ocupado, de barriga cheia e feliz. Quem tá feliz... Não reclama da vida em fila do banco... "

Daí fez-se um silêncio...

Por fim, veja esse vídeo... O meu mundo. 


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Código Florestal aprovado na Câmara dos Deputados, desastre pouco é bobagem.

Depois de saber o resultado da votação hoje no Congresso, a primeira coisa que me passou na cabeça foi que burrice pouca é bobagem, porém, depois de deixar a indignação instalar de vez, pensei: Não, desastre pouco é bobagem.

Sim, desastre em várias frentes.

Desastre por cair , mais uma vez, o Congresso Nacional. Ele despenca desastrosamente, junto com a credibilidade de uma casa que deveria gerar leis que beneficiassem nosso país, tanto na preservação de seu território, quanto moralmente, economicamente e os etectaras da vida. E não com leis que nos levarão para o buraco de vez, literalmente. É querer muito que tenham essa consciência? Se for, então eu quero muito. Ali tem gente boa, mas que sem nossa ação nada podem fazer, pois a maioria...

Desastre, porque com essa aprovação entramos em descompasso com tudo o que está sendo feito para diminuir o desequilíbrio ambiental em nosso planeta. Estaremos andando a passos largos para trás e sem permissão do Curupira,  único que tem o poder de andar assim e ainda proteger nossas florestas. Quebraremos a perna, a cara e a dignidade que ainda temos. Que nosso lendário protetor faça algo, antes que não tenha o que proteger.

Desastre por todos os crimes ambientais, desastres naturais e prejuízos econômicos que uma lei dessas irá gerar futuramente.

Olha, esse futuro não é para nossos netos ou bisnetos. O Planeta está entrando em um ritmo acelerado de agitação, será que não percebem? O que se passa na cabeça desses senhores que votam a favor desse novo código? Só Cifrões!! Mesmo com todo raciocínio imediatista e materialista com os quais eles possam estar baseando suas teses, eles e todos os que vivem atualmente nessa nossa terra irá sofrer na CARNE - talvez doa neles dizer -e no BOLSO, a conseqüência desse ato.

São muitos fatores a serem discutidos e analisados, até mesmo os motivos que levaram alguns da base governistas a votarem a favor, mas meu foco agora é na esperança de que se reverta. Ainda existe o Senado e confio na Presidenta Dilma, que tem palavra firme e não irá se curvar facilmente. Mas precisará de apoio.
Outra lição que tiro dessa votação é que a consciência ambiental em nosso pais é quase nenhuma. Então, ela tem que existir e logo.

O que precisamos fazer é unir forças e agir. Em meu blog tenho ido aos poucos falando que precisamos conhecer melhor nosso planeta e mudar alguns paradigmas sobre a forma como o vemos. Agora, vou dar uma continuidade, apontando mais pontualmente algumas questões que estão diretamente ligadas a isso.

Porém....   Sei apenas que a burrice levará ao desastre.

- Saiba como votou seu deputado


Conheça as regras que mudam com o novo código florestal


Entenda melhor essas mudanças nesse vídeo


domingo, 22 de maio de 2011

São Tomé das Letras em um dia.



foto do início dos anos 90.
Faziam uns 11 anos que não voltava à São Tomé das Letras e confesso que a princípio levei um choque com o que vi. Em meu imaginário trazia a São Tomé antiga, da metade dos anos 80, lugar onde reencontrei as estrelas e o infinito, onde aprendi que é possível a integração dos reinos de forma harmônica e pacífica, incluindo ai o humano. Em São Tomé essa consciência de alguma forma ancorou em mim e graças, ainda está aqui.

Maravilhada via as flores que brotavam entre pedras, as nuvens que passavam abaixo de meus pés, as corredeiras que se uniam as pedras que se uniam as matas que se uniam aos pássaros que se uniam as borboletas... Tudo era uma única vida. Não, tudo é uma única vida. Só nós humanos é que vivemos segmentados, separados e talvez por uma inveja inconsciente dessa nossa perda de percepção da unidade, separamos o que está unido e destruímos o que não entendemos. Como diz Caetano Veloso “é que narciso acha feio o que não é espelho”.

Bem, São Tomé foi amor a primeira vista!


Amigos haviam prevenido que a realidade da antiga vila era cruel, mas ver de perto foi outra história.


Na estrada já via os montes brancos como neve. Toda a cobertura vegetal retirada e as pedras expostas como se estivesse em carne viva... São Tomé cresce desordenada e sua “carne” é retirada predatoriamente por pedreiras. Não consegui contar quantas explosões ouvi em um só dia, sem falar na quantidade de caminhões que saiam carregados de suas pedras. Várias casas com as características que via-se apenas ali, foram demolidas para dar lugar a outras que encontramos em qualquer lugar... Como é triste esse pensamento que progresso é mesmice...

Mas, andando fui deixando de lado o estragado e tentando reencontrar São Tomé, só tinha um dia para isso. Nada de sair das redondezas da cidade.
foto de maio de 2011
Porém, aos poucos meus sentidos foram se abrindo e percebendo que ela ainda está ali, por detrás dessa máscara de paranafernália que colocaram sobre ela.
 
Ainda existem flores, casas e muita energia brotando de suas pedras e das pessoas que a amam pelo que ela é, não pelo quanto vale cada caminhão carregado de sua carne ou a exploração inconsciente de seu turismo.

Conversando com algumas pessoas que foram colocadas delicadamente em meu caminho, senti a emoção de reencontrar a alma da cidade.
Na pousada Arco-Íris com as meninas que me atenderam. Muito atenciosas e como moradoras antigas da cidade conhecem muito das novas e antigas histórias.

Conversando com o Márcio da Ser Criativo, que está ali há mais de 20 anos, local onde saboreei pela primeira vez a pasta de tahine com mel. Hoje, é uma excelente pizzaria e resiste bravamente para manter o comércio e a construção no padrão original; uma das primeiras casas da antiga vila. A pizza é servida na pedra, nada melhor para São Tomé, pois assim ela fica quente por mais tempo. Ali também estão expostas algumas pinturas de mandalas que o Márcio faz utilizando o pó das pedras de São tomé. Uma técnica inventada por ele com um resultado final belíssimo.
 
Um lugar onde as pessoas
 param para ver o pôr do sol,
só pode ter
algo de muito especial.
Nas lojas Ponto de Luz conversando com a Alessandra e na Meia Lua com a Silvia. Por sinal, no meio de nossa conversa apareceram duas crianças com um abaixo-assinado em favor da mãe, que responde um processo por cuidar em sua casa de animais abandonados e doentes. Pode uma coisa dessas? Além de não fazerem o bem, tem gente que atrapalha quem o faz. O menino de 10 anos, contou que esses dias carregou no colo, por uns 3 km, uma cadela atropelada e abandonada na estrada. “Agora ela está bem e é uma heroína por conseguir sobreviver depois de tudo que passou”, disse ele todo satisfeito após contar sua aventura. AH! O nome deles não anotei, mas a cadelinha agora se chama Antonia Guerreira. É!!! Ao lado de guerreiros até uma cadelinha se torna uma.

Esse é um pouco do espírito ainda encravado no pico daquela montanha na serra da Mantiqueira. São Tomé, não é apenas uma imensa reserva de quartzito, em rochas metamórficas do período pré-cambriano, mas uma reserva de histórias ainda não esclarecidas e que pode ser perdida para sempre. Uma imensa reserva de energia que não se vê com os olhos de quem procura apenas explorar e não comungar com a natureza e sua imensa capacidade de transformação e união.



São Tomé das Letras, muito poderia falar sobre la... Deixa para depois. Por enquanto deixo esse vídeo que fiz com as imagens que captei durante esse dia de maio de 2011.