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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Mudando Paradgmas VII - Contra a Sindrome de Gabriela, só uma vacina de Metamorfose Ambulante.

foto de Laurent Laveder
Tenho visto nos últimos anos falarem sobre catástrofes que a Terra poderá sofrer nos próximos anos... Ou melhor, no próximo ano.

Sobre isso, não nego que pode até acontecer pelo simples motivo que está dentro das probabilidades. Vivemos em um mundo de incertezas e não das certezas, pois nossa visão é muito superficial e limitada. Então, tudo é possível, até chegarmos ao ano de 3012, prevendo o fim do mundo.

Nenhum grande e verdadeiro místico disse, ao menos que me lembre, que existe uma data fixa para o que alguns chamam de finais dos tempos.  O que sempre dizem, é que tudo pode ser transformado de acordo com a transformação da consciência humana.  E mais que isso, que todo fim traz um novo início, ou seja, nada acaba, apenas se transforma.

O maior problema é que perdemos o fio da meada. Perdemos nosso contado com o SER e condicionamos nosso modo de vida ao TER.  Assim, nossa sociedade Ocidental se formou e transportou para outros continentes e culturas, esse jeitinho estranho de ver a vida, onde não somos a vida e sim  temos a vida. Indo por esse caminho, quem tem pode perder.


O fato é que hoje sabemos da necessidade de mudar nossas atitudes e modo de nos relacionar com  o meio no qual  vivemos...Com urgência. Afinal, nossa civilização é quem está destruindo o Planeta, sem a necessidade de interferência externa.

Por sua vez, o Planeta, o Sistema Solar e o Cosmos têm seus ciclos. Eles se movimentam, se transformam em  conjunto; uma rica e harmoniosa interação de todos os seus elementos.  Sobre a superfície da Terra espécies surgiram e se extinguiram, ou tiveram que se adaptar seguindo essa corrente cíclica.

A VIDA  me diz que ela é mutação constante. Isso não é ficção, é puro fato.

Com certeza , com tudo que vem ocorrendo na Terra e em nós, devido a exploração dos recursos naturais, para manter uma economia baseada no consumo desenfreado, essa química planetária deve estar procurando por compensações. Como diz meu amigo Rezende,  da mesma forma que nosso organismo reage, quando doente, a Terra também procura por mecanismos para se recuperar. Assim como é o microcosmos, também é o macro.

Porém, enquanto tudo ao nosso redor continua mudando e seguindo seu curso,  nós humanos fomos contaminados por uma grande letargia,   que pode ser chamada de   
Síndrome de Gabriela. Equivocadamente pensamos: 
“Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim”.  
Ou seja, não mudaremos. 



Precisamos com urgência de uma vacina contra essa síndrome, quem sabe uma dose dupla de Metamorfose Ambulante, para equilibrar esse pensamento de que mudar é impossível.



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Descomplique-se V : Respire e renove-se


Sei que a maioria que lê esse texto não tem o melhor ar do mundo para respirar, mesmo assim... Respireeeeee.... Respire como um bebê. Respire com consciência e gosto.

Isso não significa que temos que ficar o tempo todo pensando e observando nossa respiração, porém, se a observarmos um pouquinho e tentarmos respirar corretamente um tantinho por dia, começará a se processar uma diferença em nós.

Isso não custa nada e pode mudar muito sua vida, para melhor. Tudo que é simples parece não ter crédito para as pessoas. Somos mesmo complicados!

Só para ter uma idéia, cada minuto de uma respiração em três tempos, terá efeitos fisiológicos que podem perdurar 60 minutos. Imagina se isso se tornar um hábito e voltarmos a ter uma respiração correta.

Tudo na vida é ou deveria ser, como essa respiração de Três tempos. Tem início, quando o ar entra pelas vias respiratórias e preenche todo  nosso pulmão  alargando nosso tórax. Tem um Meio, que é o tempo que dura enquanto permanece ali, ocupando esse espaço e executando sua missão. Tem um fim, quando deixamos lentamente ele sair, esvaziando o máximo possível e deixando ir o que não mais precisamos; dando espaço para o novo ar.

Ao menos deveria ser assim na respiração e tudo em nossa vida. Cada coisa com seu tempo dentro da consciência  que tudo tem seu ciclo e cada qual deve ser vivido como esse processo respiratório que oxigena nosso sangue, renova nossas células e anima nosso ser.  Nos dá VIDA e nos leva adiante.

Tente fazer um exercício...Veja esse vídeo


domingo, 5 de junho de 2011

Mudando Paradigmas VI: Tire o possessivo "Nosso" do meio ambiente.

Faz tempo que vejo, escuto e leio muitas explicações sobre a necessidade de preservar o "nosso" meio ambiente, como se fossemos separados dele. Como se esse “nosso” Meio Ambiente, pertencesse ao ser humano. Algo que temos que preservar para podermos continuar utilizando.

Não acredito que estamos aqui para utilizarmos os recursos do meio do qual somos parte e sim, para nos relacionarmos com ele de forma harmônica. Nessa relação cada um tem o que precisa.

Mudar o paradigma aqui é tirar o “nosso”, pronome possessivo, dessa expressão e começarmos a pensar que não temos um meio ambiente, pois também somos ele. Tudo, inclusive nós, fazemos parte de um sistema equilibrado e que segue seu plano independente dos nossos quereres.

Talvez assim, comecemos aos poucos a mudar essa relação depredatória e caminhemos para um equilíbrio necessário com os elementos da vida que nos cerca. É impossível? Talvez. Mas a vida dá lições e a Terra não é um planeta morto. Ela ainda é uma adolescente em nosso sistema e evului, dentro de seu ritimo.

Como mudar? Não sei.

A vida é simples e nos dá o que precisamos na hora exata. Foi isso que aconteceu hoje. Escrevi essa parte acima, e fiquei pensando na melhor maneira de explicar o que penso, sem complicar com teorias e demais filosofias. Eis que no Talk do Painel Global, onde participo, a Mary deixou um texto que encaixou como uma luva.

Ele foi escrito pela professora Marineusa Gazzetta, da UNICAMP, que pediu licença para anotar as palavras ditas a ela pelo índio Kapjêre Jõpaipaire, da tribo parkatêjê, do Pará.

Veja o que diz nosso irmão da Floresta, sobre o meio ambiente no qual ele e todos nós vivemos.

'"No verão esquenta e a água sobe; o corpo está quente e a água sobe; de noite esfria e volta de novo a água no corpo da gente. O calor da água está em tudo: em nós, na madeira, nas plantas e sobe e vai juntando. Forma nuvem. E quando está no dia da chuva, cai pra nós bebermos, para os animais, para as plantas...

A madeira (o mato) é nosso pai, dá a produção pro filho comer e defende a gente. A terra diz: 'Eu sou a mãe de vocês; agora vocês têm que me gostar e me usar para viver.' A terra é nossa mãe - cria a gente. A terra quer que a gente produza para comer. A terra - não sabemos de demarcação - não tem limite, é aberta. Índio anda 60 quilômetros num dia. Mato diz pro filho: 'Olha, filho, eu vou me produzir pra você comer, mas você tem que me olhar e não deixar me prejudicar.'

O céu é nosso irmão mais velho. Ele manda na chuva e manda a chuva pra nós, pra beber, molhar as plantas, criar peixes, tomar banho, lavar...

A mata é um lençol para nós, por isso índio morava na mata. É saúde.

O sol é forte, traz doença e o vento carrega a doença pro mundo (não é só para o índio); a mata atrapalha o vento e não deixa passar a doença.

Agora não tem mais mata. Por isso está aparecendo muita doença."
 
Essa explicação foi dada por um irmão da Floresta, e eis o trecho de um filme onde é explicado a visão Sistêmica da vida, que  havia separado para inserir aqui nesse post. O Ponto de Mutação, baseado no livro do mesmo nome, de Fritjof Capra.
 
Depois me diga, se tudo não é mais simples do que pensamos? O difícil é mudar a forma como vemos e nos relacionamos com nosso mundo. Ou seja, mudar paradigmas.
 
 

Neste dia do Meio Ambiente Minha Gratidão

Hoje comemora-se o dia do meio ambiente, quanta invenção ... Precisamos de um dia para lembrar aquilo que somos e vivemos. Afinal, somos parte desse meio. Ele não está a parte de nós.


Mesmo assim, aproveito essa data não para falar de coisas que não deveriam existir, ou ser ou estar como está.

Quero focar em como deveria ser.



 E com esse pensamento expressar gratidão a minha irmã Terra, que me acolhe em sua superfície.


Expressar minha gratidão
a todos os seres e reinos que comigo compartilham desse instante da eternidade, nesse solo.

Expressar minha gratidão aos elementos que me animam a vida e integram minhas células...
A todas as energias que emanam dessa comunhão visível e invisível da qual sou parte...

  Assim, minha alma quer ...

Gratidão!

Por todas as experiências nesse plano de existência.

E que minha tristeza por todos os sofrimentos nesse planeta,

provocados por minha espécie, seja transformada em meu ser, em

Gratidão.

Gratidão por poder estar nesse momento aprendendo na escola chamada Terra.

Que minha existência assim, seja repleta de experiências que transformem

a indignação em ousadia,

que anima minha alma e me leva até a paz curativa

emanada dos fogos ardentes de meu espírito.


E Perdão, por tantos erros meus e de meus irmãos humanos.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Código Florestal, só indignação não basta.

Expressar indignação sobre a posição do Congresso Nacional em votar a favor do novo Código Florestal é quase um ato reflexo. Temos que ir além do instintivo e partir para uma ação racional e organizada a fim de impedir esse massacre sobre o que resta de nossas matas e florestas. Ou seja, nossa vida.

Por isso, abaixo, relaciono alguns passos para que você ajude no protesto para barrar a sua  implantação.

No meu post de 25 de maio, "Código Florestal aprovado na Câmara dos Deputados, desastre pouco é bobagem", disse que “a burrice levará ao desastre”, mas a nossa acomodação será um ato de covardia que referendará essa burrice. Depois, de nada adiantará reclamar.

Para aqueles que têm dúvidas sobre as intenções dos que defendem o novo Código Florestal, basta lembrar a morte de três brasileiros que lutam (tempo presente, mesmo) pela preservação das florestas, que aconteceram nessa última semana. São eles, José Cláudio Ribeiro da Silva, sua esposa Maria do Espírito Santo e Adelino Ramos.

Esse é o Cláudio. Sim, é.


Sinais dos tempos que virão? Humm.... Quem poderia responder essa pergunta é só o tempo. Porém, não vamos deixar que ele o faça.

Digo apenas, que podemos não saber votar, ainda, mas já aprendemos como protestar e mudar o rumo da história. Exemplos não faltam.

Essa é nossa arma. A força que temos quando gritamos juntos manifestando nossa vontade em alto e bom som. Ainda temos tempo.

A Dilma disse que irá vetar, mas precisará desse apoio, assim, como o Senado precisará saber que nós também não estamos para brincadeira.

Em vários lugares já estamos nos organizando.

Veja a agenda do movimento online que está circulando

no faceboock

PROTESTO NA INTERNET e em outros meios

- 1ª etapa

5 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Vamos demonstrar nossa indignação ao novo código florestal, que tapa os olhos para o desmatamento em prol de interesses econômicos de alguns.

No dia 5 de junho, use esta imagem em seu perfil (minha sugestão é que se use essa imagem em todos os seus perfis online)


 Escreva em seu mural “Eu apoio o Veto” ou "Sou contra o novo código florestal".

2ª etapa

A segunda etapa é assinarmos as petições e abaixo-assinados, além de enviarmos o maior número de e-mails aos senadores solicitando apoio e pedindo alterações no código, como a não redução das APP, a obrigatoriedade de permanência das Reservas Legais em qualquer propriedade, e a não anistia aos desmatadores.

Os endereços de e-mails dos Senadores estão logo abaixo, ou
e em 30 segundos mande mansagem à todos eles de uma só vez.

Também mande para a Presidenta Dilma um
(vai dar link inseguro, mas pode prosseguir sem medo)
3ª etapa


E a terceira etapa são os protestos que ocorrerão nos dias de votação e dias previamente divulgados, não só em Brasília, mas em todas as cidades onde se deseje mobilizar as pessoas para se conseguir mais assinaturas contra os trechos criminosos deste código.

Na medida do possível estarei divulgando em meu blog a agenda das manifestações.

No momento é essa :

São Paulo - 5 de junho, das 14:00h às 18:00h - Vão-livre do MASP

Rio de Janeiro - 5 de junho às 14:30h - Orla de Ipanema - posto 9 -
Informações

Curitiba – 5 de junho às 14h30 - Parque Barigui –
Informações

Taubaté (SP)- 4 e 5 de junho - Praça Santa Terezinha -

Belo Horizonte - 5/6/2011 ÀS 14:30h - Praça 7

Porto Alegre (RS) - 04/06/2011 às 17h - Largo Glênio Peres.

Vítória (ES) - 04/06/2011 às 17h - 3ª Ponte - Pedágio - Vitória, Espírito Santo.

Franca (SP) - 04/06/2011 das 14h30 às 16h30 - Praça da Matriz.

Onde não inclui informações é que são links do facebook

Saiba mais

- Link do Código

- Veja Também a cartilha explicativa sobre o Código Florestal

Videos explicativos:

Código Florestal em perigo

Matéria sobre o "novo" Código Florestal - TV USP Piracicaba

Riscos e retrocessos das mudanças propostas para o Código Florestal

 
Eis os emails dos senadores:
acir@senador.gov.br; aecio.neves@senador.gov.br; aloysionunes.ferreira@senador.gov.br; alvarodias@senador.gov.br; ana.amelia@senadora.gov.br; ana.rita@senadora.gov.br; angela.portela@senadora.gov.br; anibal.diniz@senador.gov.br; antoniocarlosvaladares@senador.gov.br; armando.monteiro@senador.gov.br; benedito.lira@senador.gov.br; blairomaggi@senador.gov.br; casildomaldaner@senador.gov.br; cicero.lucena@senador.gov.br; ciro.nogueira@senador.gov.br; clesio.andrade@senador.gov.br; cristovam@senador.gov.br; crivella@senador.gov.br; cyro.miranda@senador.gov.br; delcidio.amaral@senador.gov.br; demostenes.torres@senador.gov.br; ecafeteira@senador.gov.br; eduardo.amorim@senador.gov.br; eduardo.braga@senador.gov.br; eduardo.suplicy@senador.gov.br; eunicio.oliveira@senador.gov.br; fernando.collor@senador.gov.br; flexaribeiro@senador.gov.br; francisco.dornelles@senador.gov.br; gab.josepimentel@senado.gov.br; garibaldi@senador.gov.br; geovaniborges@senador.gov.br; gim.argello@senador.gov.br; gleisi@senadora.gov.br; humberto.costa@senador.gov.br; inacioarruda@senador.gov.br; itamar.franco@senador.gov.br; ivo.cassol@senador.gov.br; j.v.claudino@senador.gov.br; jarbas.vasconcelos@senador.gov.br; jayme.campos@senador.gov.br; joao.alberto@senador.gov.br; joaodurval@senador.gov.br; joaopedro@senador.gov.br; jorgeviana.acre@senador.gov.br; jose.agripino@senador.gov.br; lidice.mata@senadora.gov.br; lindbergh.farias@senador.gov.br; lobaofilho@senador.gov.br; lucia.vania@senadora.gov.br; luizhenrique@senador.gov.br; magnomalta@senador.gov.br; maria.carmo@senadora.gov.br; marinorbrito@senadora.gov.br; mario.couto@senador.gov.br; marisa.serrano@senadora.gov.br; martasuplicy@senadora.gov.br; mozarildo@senador.gov.br; paulobauer@senador.gov.br; paulodavim@senador.gov.br; paulopaim@senador.gov.br; pedrotaques@senador.gov.br; pinheiro@senador.gov.br; randolfe.rodrigues@senador.gov.br; renan.calheiros@senador.gov.br; ricardoferraco@senador.gov.br; roberto.requiao@senador.gov.br; rollemberg@senador.gov.br; romero.juca@senador.gov.br; sarney@senador.gov.br; sergiopetecao@senador.gov.br; simon@senador.gov.br; valdir.raupp@senador.gov.br; vanessa.grazziotin@senadora.gov.br; vital.rego@senador.gov.br; waldemir.moka@senador.gov.br; wellington.dias@senador.gov.br; wilson.santiago@senador.gov.br;