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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Colhemos a violência que plantamos

Hoje de manhã quando vi pela TV o que estava acontecendo no Rio de Janeiro, Realengo... Franco atirador em uma Escola, crianças feridas e mortas... Lembrei de imediato do seguinte resultado:

59.109.265 votos rejeitando a proposta que proibia a comercialização das armas e munições (63,94%), e apenas 33.333.045 votaram pelo "sim" a proibição (36,06%).
 Ano 2005. Plebiscito Nascional.

Participei da campanha pelo SIM, foi a última campanha por qualquer coisa da qual fiz parte. Não digo que alguma morte por arma de fogo teria sido evitada caso o SIM tivesse ganho. Isso, não posso saber. O que sei é que naquela votação a sociedade disse SIM à violência, pois as armas de fogo são um de seus maiores símbolos. E como dizem os mais sábios: Quem semeia vento colhe tempestade...Só colhemos o que plantamos.

Mudar é difícil? Porém, esse amargo sabor da tragédia diária está cada dia mais difícil de engolir.

Então pergunto: O que plantaremos agora para colher amanhã? As mesmas sementes? Outras mais amargas?

Perdão. Perdão. Perdão, crianças!!! Pelo pouco ou nada que tenho feito para semear o amor que nosso mundo tanto precisa.

Sowing The Seeds Of Love - Tears for fears



Agni Ioga - Folha dos Jardins de Morya - 182
"O sábio não teme. O milagre vem inesperadamente. Tudo que é novo tem seu significado, e às vezes, um grão é mais importante do que uma montanha."


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